segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

É Feio Falar Mal do Seu Concorrente


Por Gilclér Regina


Apesar de que, você não deve dormir de "touca" com as atividades e ações do seu concorrente... É muito feio você falar mal dele. O mercado não perdoa isso.

Normalmente quem decide num processo de compra não gosta que você como vendedor de um produto, serviço ou uma idéia fale mal do seu adversário.

Não adianta você querer provar que o seu é melhor falando que o do outro é pior... Isso denota insegurança e provoca mal estar em quem está negociando com você.

Mesmo que o seu concorrente detone você em todos os sentidos, deixe-o ficar falando mal sozinho... Ele acabará sozinho mesmo! E enquanto ele gasta suas energias em falar mal de você, ao contrário, você pode estar concentrando ações em novas oportunidades, em ações que consolidem o seu relacionamento com seus clientes e buscando alternativas que proporcionem melhores resultados.

Desconheço áreas profissionais, ramos de atividade onde isso não aconteça... Até em igreja acontece.

É engraçado, tem gente que tem até mais reconhecimento que você no mercado, mas são pessoas que não são felizes, querem mais, são mesquinhas com a vida dos outros, acho que nem eles sabem o que querem mais...

Ficam a vida inteira querendo puxar o rabo do gato... Daí ganham numa loteria, acertam um grande negócio, são reconhecidos pela mídia e com dinheiro e poder na mão compram o gato e percebem que não ficaram felizes. Aí é o fim. Não tem mais rabo de gato para puxar, tampouco algum gato novo para comprar, ou seja, pode até ter conquistado fortuna, mas não foi feliz.
Existem pessoas que dão os parabéns aos outros... Por tudo e por nada, até sem motivo. Mas percebe-se que é um “parabéns” só da boca para fora, não é de coração. São pessoas tristes!

O sucesso é sentimento! Eu percebo o sucesso como algo a ser conquistado ajudando pessoas e em nenhum momento acontecendo somente no plano individual. Ninguém fica milionário sozinho... Ninguém é feliz sozinho.

O ser humano é um animal social e precisa compartilhar seus sucessos e fracassos. Todos os dias, pequenas vitórias ou derrotas precisam ser compartilhados. É por isso que o centro do universo chama-se família.

É lá que nós somos verdadeiros, não representamos nada, não existe cargo ou posição, não existe status social... São todos com os mesmo ideais, sonhos, objetivos ou um preocupado com o sucesso do outro.

Voltando a questão de falar do concorrente, é simples, não precisa falar bem, mas nunca fale mal. Isso irá depor contra você.
Os bons quando se reúnem constroem... Os maus, quando se reúnem, conspiram.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Gilclér Regina é Consultor, Escritor e Palestrante no Brasil e exterior. autor de livros e CD's que já atingiram a marca de 4 milhõs de unidades comercia lizadas. Realiza mais de 100 palestras por ano em Convenções de Empresas. Tem formação em Dinâmica Humana pelo The National Value Center- Texas-EUA, em TQM pelo ASQC American Society for Quality Control-Winsconsin-EUA curso de Desenvolvimento e Gestão Humana pelo The Graves Technology. É presidente da empresa CEAG Desenvolvimento de Talentos e Editora Ltda. É também articulista de aproximadamente 300 revistas, jornais e sites. Uma pessoa de origem humilde que tornou-se um dos Conferencistas mais procurados para os eventos e convenções no Brasil. Site: www.ceag.com.br

Acredite ou não: você faz a diferença

Por Evaldo Costa


Não importa o que você faça: atendimento, vendas ou qualquer outra atividade. Certifique-se de que sua marca esteja encantando quem estiver do outro lado. Atender é conquistar, a base do espetáculo é fazer as pessoas dizerem “uau!” Se isso ocorre, você atingiu a sua meta, se não você perdeu uma grande chance de fazer a diferença.

Para ajudar os seus Clientes a conseguir o que eles desejam, você não terá de trabalhar mais. Também, não terá de pagar um centavo a mais por isso.Eu estava de férias em um dos parques da Disney World. Como sempre acontece nesses momentos, me distrai e perdi o mapa das atrações. Queria muito participar do próximo show.

Como não havia tempo o suficiente para retornar a loja e pegar um novo mapa, perguntei a uma mocinha que fazia a limpeza do parque para onde deveria me dirigir. Ela parou o que estava fazendo encostou a vassoura e o equipamento coletor de lixos em local seguro e com toda a delicadeza deste mundo me indicou as coordenadas.

Ela assegurou-se de que eu chegaria mesmo a tempo no local. Caminhou ao meu lado por alguns metros e confirmou a direção que eu deveria seguir.

Por alguns instantes, ela deixou de ser uma agente de limpeza para se tornar a minha guia. Foi tão atenciosa que me fez dizer “uaaau!”. Que pessoa maravilhosa: pensei comigo mesmo. Lembro-me de tê-la perguntado sobre sua nacionalidade. Ao que com sorriso nos lábios ela respondeu: “sou da Disney e estou ao seu dispor”.

Precisa dizer algo mais? Para que você possa encontrar o tom correto basta pensar na empresa como se fosse a sua casa. Você está recebendo amigos e vizinhos e quer que eles se sintam a vontade.Também não posso me esquecer quando estava embarcando em um avião em Hong Kong. Eu tinha trabalhado mais de quinze horas por dia naquela semana e sentia-me exausto e louco para chegar em casa, tomar um banho e deitar na minha cama.

Ainda era madrugada quando entrei no avião. O vôo estava lotado e, naturalmente, todos, inclusive a tripulação, deviam estar exaustos naquela madrugada chuvosa. Assim que o avião levantou vôo, eu, inadvertidamente, pressionei o botão de chamado de serviço de bordo.Claro que os atendentes logo que perceberam aquele chamado deviam ter pensado: quem era o chato que não podia esperar o avião se estabilizar.

Eu não havia percebido que havia feito aquilo. Porém, logo veio uma bem vestida, sorridente e bem humorada comissária – parecia que ela estava em um parque da Disney, tamanha a sua cordialidade. Aproximou-se e curvou suavemente as pernas evitando falar comigo na vertical. Com voz amistosa completou: “O senhor deve estar precisando de algo, como posso servi-lo?” Fiquei surpreso e disse que estava tudo bem e que eu não necessitava de nada. Ela então, discretamente, apagou o sinal de chamada e concluiu: “não se preocupe essas coisas acontecem. Estou ali atrás e se precisar conte comigo”.

Todo esse processo não durou mais que dois minutos. Parecia que ela havia ensaiado o atendimento várias vezes e não desejava que nada desse errado. Como de fato não deu! Para ela, ser ainda madrugada não tinha a menor importância, o seu objetivo era encantar os passageiros, como de fato me encantou. Algum tempo depois eu tive que voltar a Hong Kong. Adivinha por qual companhia eu voei? Acertou se respondeu a mesma.

Mas, afinal de contas, por que eu me tornei um cliente fiel a eles? Porque aquela educadíssima e bem preparada comissária conseguiu se vender muito bem. Ela devia saber que o cliente antes de comprar um produto tem que comprar quem o atende.“Só garantimos nosso sucesso de forma permanente quando ajudamos os outros a conseguirem o que mais desejam”.

Um outro exemplo encantador de atendimento ocorreu comigo quando fui ao shopping comprar um presente para a minha esposa. Eu estava com pressa e assim que avistei a primeira loja dei uma paradinha diante da vitrine. Logo se aproximou uma elegante moça estendeu a mão direita e disse: “Boa tarde, meu nome é Simone Seixas, estou notando que o senhor está interessado em algo especial. Tenho várias outras preciosidades nos expositores internos. Que tal entrarmos para que eu possa mostrá-las ao senhor?”.

Percebi que estava falando com uma pessoa muito simpática, comunicativa, de ótima aparência e disposta a me ajudar. Foi batata! Ela além de me vender um caríssimo colar conseguiu me transformar em seu agente de marketing. Hoje, enquanto ela dorme, eu faço propaganda de graça para ela.Faça apenas um trabalho melhor de atendimento do que o do concorrente e verá como os resultados, também, serão diferentes.

O que há em comum nos três casos relatados? Provavelmente, muitos fatores. Porém, todas as três atendentes sabiam que não estavam competindo com o concorrente ao lado e sim com os níveis de habilidade dos funcionários dele. Se fosse tudo pelo preço todo mundo compraria o produto mais barato e ponto-final! Mas não é pelo preço e nunca foi, é pelo valor. E o valor é determinado pela pessoa e pelas habilidades que o profissional tem para apresentar o seu produto, para abordar corretamente o cliente, para prospectar novos negócios, para superar possíveis objeções, para interagir oferecendo alternativas e, acima de tudo, fidelizar o cliente.Agindo assim, competir fica fácil.

Faça apenas um trabalho melhor de atendimento do que o do concorrente e verá como os resultados, também, serão diferentes. E quer saber mais? Você já fez isso no passado? Você já deu um atendimento exemplar e acabou encantando o cliente? Você ainda se lembra como fez isso? Posso lhe garantir que foi agregando mais valor que a outra pessoa do concorrente. Provavelmente, naquela ocasião você deve ter agido com mais entusiasmo e nem quis saber do concorrente. Você apenas “mandou ver”, deu o melhor de si e tudo funcionou muito bem.Pense nisso e muito sucesso.
Evaldo Costa é Escritor, Consultor, Conferencista e Professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”