
Questionado se os microempresários não estariam muito à margem da realidade, quando grandes empresários e consumidores apontam em pesquisas que estão vendo um agravamento da situação, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, senador Adelmir Santana (DEM-DF), disse que esse tipo de empreendedor é otimista por profissão.
"É parte da figura do microempreededor ser otimista; faz parte do seu figurino, de sua estratégia, trabalhar sempre com resultados positivos", afirmou o senador.
O fato é que os resultados divulgados por Santana sobre a primeira sondagem do Sebrae sobre o ponto de vista dos pequenos negócios sobre a crise, levantamento que promete ser regular e trimestral daqui para frente, mostram os pequenos, aparentemente, na contramão das expectativas de boa parte do empresariado e autoridades mundo afora.
De um universo de 3,6 milhões de micro e pequenas empresas cadastradas no Simples, a sondagem foi feita entre os dias 3 e 13 de março, por telefone, com 2.937 empresas em 26 Estados.
A maioria dos entrevistados teve redução nas vendas (70%) e nos lucros (69%), além de perda de clientela (55%) desde setembro de 2008, quando a crise se agudizou. Mas menos de um terço (30%) respondeu à crise com demissões.
Já para 2009, 62% entre os que responderam ao Sebrae esperam vender e faturar mais, enquanto 56% querem manter o quadro atual de funcionários e 68% apostam que a clientela será elevada.
Para que tal otimismo se concretize, os pequenos empresários (23,2%) disseram que, a despeito da escassez de crédito, a saída para 2009 seria elevar os investimentos com a ampliação dos negócios, ações promocionais e investidas em novos mercados.
Fonte: o globo online
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